PL deverá apresentar chapa "puro-sangue" em Feira de Santana

A chapa que irá disputar as eleições para prefeito em 2024 pelo campo da direita, em Feira de Santana, deverá ser "puro-sangue" puxada pelo deputado federal Capitão Alden com o deputado estadual Diego Castro na vice.

PL deverá apresentar chapa
A chapa que irá disputar as eleições para prefeito em 2024 pelo campo da direita, em Feira de Santana, deverá ser "puro-sangue" puxada pelo deputado federal Capitão Alden com o deputado estadual Diego Castro na vice.

A notícia foi revelada com exclusividade, ao Bahia Notícias, nesta terça-feira (19), pelo próprio Diego Castro em entrevista na Assembleia Legislativa (AL-BA). De acordo com o parlamentar, que obteve quase 3 mil votos na Princesa do Sertão no pleito de 2022 para deputado estadual, a estratégia da dupla é evitar a fuga de votos no segundo maior colégio eleitoral do Estado.

No final de novembro, o Bahia Notícias revelou que o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, já havia batido o martelo pela candidatura de Alden, que também conta com o apoio do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. No início deste mês, o nome do deputado federal foi anunciado oficialmente durante o lançamento da sede do partido em Feira de Santana.

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"Feira foi uma cidade onde o nosso presidente [ex-presidente Jair Bolsonaro] teve uma votação expressiva e temos um reduto [eleitoral] suficientemente grande. Eu coloquei sim o meu nome à disposição para fortalecer esse projeto, se necessário for. Então, Feira vai ter de fato a candidatura puramente de direita para as eleições de 2024", confirmou.

Perguntado se já comunicou o desejo de ocupar a vice ao ex-ministro da Cidadania, João Roma, que é presidente do PL na Bahia, Diego Castro revelou que ainda não houve uma conversa por questões de conflitos de agenda, mas que os grupos políticos da cidade que convergem com a ideologia de direita têm "um sentimento muito latente" pela composição "puro-sangue".

"Já conversei com o capitão Alden, que tem uma parceria muito forte comigo. Com o presidente Roma ainda não tive essa conversa por conta de agenda. Nós íamos conversar essa semana, mas tive viagem, ele também teve contratempos. Agora, neste final do ano, a gente ainda não sentou para assimilar isso de maneira mais madura, mas acredito que a gente não vá ter grandes objeções", adiantou.

Castro também frisou que, caso a empreitada não prospere, se movimentará no jogo sem vaidades, com o objetivo de se encaixar "no que for melhor para o projeto de direita crescer".