Governo promove mudanças na direção do Conjunto Penal de Irecê

O Capitão da Polícia Militar Josemar Guimarães foi exonerado da direção do Conjunto Penal de Irecê, no Centro Norte da Bahia.

Governo promove mudanças na direção do Conjunto Penal de Irecê
O Capitão da Polícia Militar Josemar Guimarães foi exonerado da direção do Conjunto Penal de Irecê, no Centro Norte da Bahia. Para o seu lugar foi nomeado Gilmar Aparecido Oliveira Rocha. As trocas foram publicadas no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (6).

O novo diretor é filiado ao União Brasil e já foi secretário de Relações Institucionais da prefeitura de Ibiassucê, município localizado no Sudoeste baiano, distante cerca de 420 quilômetros da unidade prisional. O atual prefeito da cidade, Nando Cardoso, é filiado ao MDB, mesmo partido que indicou José Antônio Maia Gonçalves para o cargo de titular da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Em maio, o presídio foi alvo de uma intervenção administrativa feita pela Seap. Na época, a pasta também determinou o afastamento de Guimarães do comando do Conjunto Penal. O militar foi afastado cautelarmente do cargo inicialmente pelo prazo de 30 dias, que foi renovado por igual período, totalizando 60 dias. Durante o período não houve prejuízo financeiro para o agente, já que continuou recebendo salário.

PRISÃO DE MONITOR

Em abril, o supervisor adjunto do Conjunto Penal de Irecê foi preso durante ação policial. O homem era monitor da empresa que administra o local e é pastor de uma igreja evangélica da cidade. Entre 2018 e 2021, o homem tinha permissão para realizar cultos no presídio. Desde então, havia a suspeita de que ele facilitava a entrada de objetos ilícitos.

Na operação foram apreendidos nas celas quatro aparelhos celulares, seis baterias portáteis, dois carregadores de celulares e 635g de cocaína. Ainda segundo a polícia, foram encontrados na casa do suspeito cinco aparelhos celulares, duas caixas lacradas e três caixas vazias, uma bateria portátil e o valor de R$ 1.913 em espécie.

Nessa apreensão foi constatado que uma das caixas vazias era de um dos aparelhos celulares encontrados no Conjunto Penal de Irecê. As investigações também apontaram que o suposto pastor realizava comércio dos produtos no presídio.