Juliette acerta ao cantar músicas inéditas no primeiro disco em vez de seguir o caminho fácil dos 'covers'

Juliette acerta ao cantar músicas inéditas no primeiro disco em vez de seguir o caminho fácil dos 'covers'

Essa opção por repertório inédito, em vez dos covers de hits alheios, já se revela acertada desde o início. Seria cômodo para Juliette aproveitar a fama conquistada pela participação e vitória na 21ª edição do programa Big Brother Brasil (TV Globo) e cantar músicas conhecidas, como fez ao se apresentar como convidada das lives de cantores como Gilberto Gil e Elba Ramalho.

Pela fácil assimilação de repertórios de hits pelo público, esse caminho seria o mais fácil, mas também o mais arriscado pela possibilidade de ser curto.

Passada a euforia inicial dos seguidores de Juliette com o disco, a artista continuaria sem identidade musical. Seria mais uma entre centenas de cantoras brasileiras hábeis a revisitar músicas alheias. E nada mais.

Reunir repertório inédito – composto e/ou gravado com produção musical de alguns nomes oriundos da Paraíba, como enfatiza a nota enviada à imprensa – pode ajudar a artista a delinear identidade própria com cancioneiro associado primordialmente a Juliette.

Contratada pela Rodamoinho Records, gravadora que firmou parceria coma Virgin Music Brasil para lançar o EP da artista, Juliette Freire entra no mundo da música pelo caminho mais difícil, mas que, caso se revele acertado, tem chance de ser longo.