Mobilização na frente do MP-BA cobra investigação do caso do judoca atingido por tiros da PM

Público da Bahia para cobrar uma investigação do caso do judoca Keven Luan dos Santos Souza, alvejado com disparos de arma de fogo deflagrados por uma guarnição da Polícia Militar, em Jequié.

Mobilização na frente do MP-BA cobra investigação do caso do judoca atingido por tiros da PM
Público da Bahia para cobrar uma investigação do caso do judoca Keven Luan dos Santos Souza, alvejado com disparos de arma de fogo deflagrados por uma guarnição da Polícia Militar, em Jequié.

Mobilização na frente do MP-BA cobra investigação do caso do judoca atingido por tiros da PM pic.twitter.com/vcI3OfAfiu

— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) January 11, 2024

Em um momento de fala, o advogado de Keven, Miguel Bomfim, deu mais detalhes sobre as dúvidas que precisam ser sanadas através da apuração dos fatos.

"Preciso que a polícia investigue, a Polícia Civil precisa investigar. Há uma discussão de que a gente precisa ver as câmeras. Quanto tempo durou essa perseguição? Essa arma foi jogada em que momento e em que local? Foi antes ou depois do disparo? Foi dado o disparo e depois jogado? [...] Volto a dizer que respeito plenamente a Polícia Militar, o tenente-coronel Marcele sempre foi receptivo comigo [...] já estivemos lá para falar sobre direitos humanos, direitos das mulheres, para falar da Lei Maria da Penha e eu sempre tive bom relacionamento com todos os policiais militares, todos os policiais civis. Inclusive, sou professor das duas universidades daqui de Jequié e tenho excelentes alunos policiais e respeito de forma absurda. Confio na Polícia Militar, confio na Polícia Civil e preciso da investigação", declarou.

De acordo com comunicado do Projeto Judô em Ação, o caso teria ocorrido na Rua do Contorno, no bairro Jequiezinho, quando os policiais militares em ronda na área teriam avistado uma dupla a bordo de uma motocicleta e determinaram que o piloto parasse o veículo para averiguação.

Por meio de nota, a PM reforçou a versão de que foram efetuados disparos contra a guarnição, fato que negado pelo advogado, que defende que Keven, o jovem e o piloto da motocicleta negam "categoricamente" que estivessem armados.