Seap prorroga intervenção no Conjunto Penal de Irecê
A Secretaria de Admistração Penitenciária (Seap) prorrogou por mais 15 dias a intervenção administrativa no Conjunto Penal de Irecê.
A Secretaria de Admistração Penitenciária (Seap) prorrogou por mais 15 dias a intervenção administrativa no Conjunto Penal de Irecê. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (16). No dia 30 de maio, a Seap determinou o afastamento do capitão da Polícia Militar, Josemar Guimarães, da direção da unidade prisional e a sua intervenção. O militar foi afastado cautelarmente do cargo pelo prazo inicial de 30 dias. Durante o período não vai haver prejuízo financeiro para o agente, já que vai continuar recebendo salário. O interventor designado pela Seap é o Diretor da Superintendência de Gestão Prisional, Archimedes Benício Leite Neto. A intervenção administrativa da Unidade Prisional se dará pelo prazo inicial de 15 dias, podendo ser prorrogável pelo mesmo período. PRISÃO DE MONITOREm abril, o supervisor adjunto do Conjunto Penal de Irecê, foi preso durante ação policial. O homem era monitor da empresa que administra o local e é pastor de uma igreja evangélica da cidade. Entre 2018 e 2021, o homem tinha permissão para realizar cultos no presídio. Desde então, havia a suspeita de que ele facilitava a entrada de objetos ilícitos. Na operação foram apreendidos nas celas quatro aparelhos celulares, seis baterias portáteis, dois carregadores de celulares e 635g de cocaína. Ainda segundo a polícia, foram encontrados na casa do suspeito cinco aparelhos celulares, duas caixas lacradas e três caixas vazias, uma bateria portátil e o valor de R$1.913 em dinheiro. Nessa apreensão foi constatado que uma das caixas vazias era de um dos aparelhos celulares encontrados no Conjunto Penal de Irecê. As investigações também apontaram que o suposto pastor realizava comércio dos produtos no presídio.