Caso do DJ Ivis reitera que má conduta na vida pessoal pode implodir trajetórias profissionais de sucesso

Caso do DJ Ivis reitera que má conduta na vida pessoal pode implodir trajetórias profissionais de sucesso

O repúdio a DJ Ivis por conta das agressões a Pamella já parece diluir instantaneamente carreira que vinha em ascensão ao longo deste ano de 2021.

Tecladista e produtor musical paraibano, Iverson de Souza Araújo tinha acabado de lançar pela gravadora Som Livre, em 24 de junho, o EP Eu ouvi Brasil no embalo da explosão do subgênero de forró conhecido como pisadinha e no rastro da explosão de hits como Esquema preferido (2018).

Demitido da produtora Vybbe por Xand Avião, nome responsável pela ascensão do DJ ao alçá-lo ao posto de diretor musical do cantor, Ivis já tem futuras colaborações canceladas e certamente enfrentará dificuldades para se manter em cena com sucesso.

Algo parecido aconteceu com o cantor e compositor Victor Chaves (da extinta dupla sertaneja Victor & Leo) por conta de agressão à mulher, ocorrida em 2017 e também revelada em vídeos espalhados pela internet. O cantor nunca mais conseguiu se reestabelecer na carreira musical.

É salutar que o mundo – em especial o mercado da música – esteja reagindo com repugnância à violência praticada por artistas contra mulheres. É sinal de progresso moral em sociedade ainda patriarcal, embaçada por machismo e por números intoleráveis de agressões contras mulheres – violência que, não raro, provoca mortes.

Seria repugnante que DJ Ivis saísse incólume depois de tudo o que fez. Até porque artistas mobilizam seguidores e servem de exemplo para o público. Que Ivis e todos aprendam a lição!