Luis Vagner, voz do samba-rock e do reggae que se calou há um ano, tem obra revivida no quarto álbum de Regina Dias

Luis Vagner, voz do samba-rock e do reggae que se calou há um ano, tem obra revivida no quarto álbum de Regina Dias
? Morto há um ano, Luis Vagner Dutra Lopes (28 de abril de 1948 – 9 de maio de 2021) revive na voz da cantora paulista Regina Dias.

Três anos após lançar disco com a obra cantada do violonista Paulinho Nogueira (1929 – 2003), em outubro de 2019, a artista dá voz ao cancioneiro do cantor, compositor e guitarrista gaúcho associado ao samba-rock e celebrado por Jorge Ben Jor na música Luiz Vagner guitarreiro (1981).

Intitulado Não negai – Tributo a Luis Vagner, o quarto álbum de Regina Dias chega ao mercado fonográfico em 27 de maio. O disco foi avalizado pelo homenageado, com quem a cantora iniciou conexão ao gravar música de Luis Vagner, Saiba que foi você (2011), no segundo álbum, Rasante (2017).

Primeiro aperitivo do tributo, a gravação de Despertar (Luis Vagner, 2009) foi previamente apresentada em single editado em 13 de maio de 2021, quatro dias após a saída de cena do compositor, morto aos 73 anos em decorrência de complicações decorrente de AVC.

No disco Não negai, batizado com o nome da composição apresentada por Luis Vagner no Festival dos festivais (TV Globo, 1985) e gravado com produção musical e arranjos de Marcos Pontes, Regina Dias dá voz às músicas Como? (Luis Vagner, 1972), Só que deram zero pro Bedeu (Luís Vagner, 1973), Chula louca (Luis Vagner, 1974), Negona (Luis Vagner e Jorge Moacir da Silva – Bedeu, 1978), Não negai (Luis Vagner, 1985), Veneno (Luis Vagner, 1993), Saudade de Jackson do Pandeiro (Luis Vagner e Jorge Moacir da Silva – Bedeu, 2001), Despertar (Luis Vagner, 2009) e Brasil, monarca do mundo (Luís Vagner e Daisaku Ikeda, 2011).

Na faixa Tão lindo, tão lindo! (Luís Vagner, Antonio Luiz e Marcos Pontes, 2016), a voz de Regina Dias se encontra com a de Luis Vagner em dueto virtual viabilizado porque o parceiro do artista no tema, Antonio Luiz, cedeu para a cantora a a voz de Vagner na gravação da música.

Embora tenha passado para a história da música do Brasil como uma voz do samba-rock dos anos 1970, Luis Vagner incursionou por vários gêneros da música negra, inclusive pelo reggae, com suingue e com postura militante.

Capa do álbum 'Não negai – Tributo a Luis Vagner', de Regina Dias

Divulgação