Maria Bethânia canta música do sobrinho Zeca Veloso e samba de Serginho Meriti com Xande de Pilares no álbum 'Noturno'

Maria Bethânia canta música do sobrinho Zeca Veloso e samba de Serginho Meriti com Xande de Pilares no álbum 'Noturno'

Composta por Zeca Veloso e apresentada como canção de exílio de inspiração nordestina, O sopro do fole é uma das onze músicas que formam o repertório de Noturno, álbum que Maria Bethânia lançará em 30 de julho, em edição da gravadora Biscoito Fino.

Outra novidade do repertório do disco é Cria da comunidade, samba dos compositores Serginho Meriti e Xande de Pilares, autores que mostraram em 2020 no YouTube um samba inédito, apresentado com o título de Filha da comunidade.

Em Noturno, Bethânia também dá voz à canção Vidalita (2000), música de estilo flamenco, da lavra da cantora e compositora espanhola Mayte Martín. A música Vidalita foi lançada pela autora há 21 anos no álbum Querência (2000).

Com onze músicas e 12 faixas, o álbum Noturno é fechado com leitura de trecho do poema Uma pequenina luz (1972), de autoria de Jorge de Sena (1912 – 1978), poeta português naturalizado brasileiro em 1963.

Entre bolero inédito de Tim Bernardes, Prudência, Bethânia registra no álbum Noturno músicas então inéditas que apresentou no show Claros breus (2019), como A flor encarnada (Adriana Calcanhotto), Luminosidade (Chico César) e Músicas, música (Roque Ferreira), além do samba-canção Bar da noite (Bidu Reis e Haroldo Barbosa, 1953).

Completam o repertório De onde eu vim (Paulo Dáfilin), Dois de junho (Adriana Calcanhotto, 2020) e Lapa santa (Paulo Dáfilin e Roque Ferreira), faixa lançada na sexta-feira, 16 de julho, como segundo single do álbum, anunciado oficialmente em 25 de junho com o single A flor encarnada.

Maria Bethânia canta bolero de Tim Bernardes, 'Prudência', no álbum 'Noturno'

Jorge Bispo / Divulgação

♪ Eis, na ordem do álbum Noturno, as onze músicas e o poema interpretados por Maria Bethânia no disco gravado entre setembro e outubro de 2020 com produção musical de Jorge Helder, sob direção musical do maestro baiano Letiere Leite, autor dos arranjos:

1. Bar da noite (Bidu Reis e Haroldo Barbosa, 1953)

2. O sopro do fole (Zeca Veloso)

3. Lapa santa (Paulo Dáfilin e Roque Ferreira)

4. De onde eu vim (Paulo Dáfilin)

5. A flor encarnada (Adriana Calcanhotto)

6. Vidalita (Mayte Martin, 2000)

7. Prudência (Tim Bernardes)

8. Músicas, música (Roque Ferreira)

9. Cria da comunidade (Serginho Meriti e Xande de Pilares)

10. Luminosidade (Chico César)

11. Dois de junho (Adriana Calcanhotto, 2020)

12. Uma pequenina luz (Jorge de Sena, 1972) – poema