Acordo trabalhista prevê retorno do atendimento médico na rede municipal de Feira de Santana

O atendimento médico na rede pública municipal de Feira de Santana deve ser retomado nesta quinta-feira (20), após acordo firmado para garantia do pagamento dos valores devidos aos trabalhadores da área de saúde.

Acordo trabalhista prevê retorno do atendimento médico na rede municipal de Feira de Santana
O atendimento médico na rede pública municipal de Feira de Santana deve ser retomado nesta quinta-feira (20), após acordo firmado para garantia do pagamento dos valores devidos aos trabalhadores da área de saúde.

Nas duas audiências realizadas nesta quarta-feira (19), com a mediação conduzida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), participaram o Ministério Público da Bahia (MP-BA), o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), a prefeitura e as terceirizadas Instituto de Gestão Integrada (IGI) e Associação Saúde e Movimento (AMS).

A paralisação foi usada pelos profissionais de saúde para pressionar as terceirizadas e a prefeitura a regularizar os pagamentos dos meses de maio e junho, no caso dos médicos vinculados à AMS, e de junho, no caso dos que trabalham para a IGI. No entanto, em nota enviada ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o governo municipal negou haver suspensão dos atendimentos.

Em uma das reuniões foram apresentados os cronogramas de pagamentos que possibilitaram um acordo extrajudicial. De acordo o MPT, as duas terceirizadas se comprometeram a quitar os débitos até sexta-feira (21).

O Sindmed confirma que os médicos das policlínicas Parque Ipê e Jorge Américo já tiveram seus salários pagos nesta quarta-feira (19), já os profissionais da UPA Mangabeira devem receber hoje.

"Diante desse posicionamento da IGI - gestora dessas unidades -, as restrições foram suspensas de imediato. Sob gestão da ASM, os médicos de todas as 30 unidades de Saúde da Família, além da Policlínica Rua Nova, também deram um voto de confiança no acordo firmado e voltam a normalizar os atendimentos", informou o sindicato.

O MPT ainda confirma que foi justamente a demanda excessiva causada pela suspensão do atendimento que fez a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) pedir a atuação do órgão.