Amanda Nunes projeta duelo contra Aldana na defesa de cinturão do UFC: "Luta que me tira da zona de conforto"

A lutadora Amanda Nunes sobe no octógono no próximo sábado (10) para defender o cinturão peso-galo (até 61,2kg) mais uma vez.

Amanda Nunes projeta duelo contra Aldana na defesa de cinturão do UFC: "Luta que me tira da zona de conforto"
A lutadora Amanda Nunes sobe no octógono no próximo sábado (10) para defender o cinturão peso-galo (até 61,2kg) mais uma vez. A baiana encara a mexicana Irene Aldana no UFC 289, em Vancouver. Ela projetou o combate no Canadá e lembrou da derrota para Julianna Peña em 2021, quando perdeu o título e precisou conquistar novamente no ano seguinte na revanche com a adversária.

"Preciso treinar bem para lutar bem. Na primeira luta (com Julianna Peña), não treinei bem. Eu não lutei bem, é nítido, então tive que fazer minhas mudanças para ficar bem, ficar feliz, me motivar, sair da minha zona de conforto, evoluir, ser mais independente, mais dona de mim", disse em entrevista ao site Combate, do ge.globo. "Eu não posso dormir nessa luta. É uma luta perigosa, é esse tipo de luta que gosto de lutar, é uma luta que me tira da minha zona de conforto. É assim que a Leoa consegue agarrar a presa. São lutas que realmente trazem aquele instinto de Leoa, e essa é uma luta que me traz esse instinto de Leoa. Tenho que ser precisa, tem que ser rápida, tenho que fazê-la errar muito, cortar os ângulos, responder. Está tudo afiado, (estou) pronta para guerra", completou.

Dona dos cinturões do peso-galo e peso-pena e possuindo recordes do UFC, Amanda Nunes tem poucas adversárias capazes de batê-la. Apesar da supremacia, ela ainda não se vê longe das lutas no octógono e declarou não ter definido o momento da aposentadoria. A baiana disse que vai avaliar após a luta.

"Honestamente, é muito difícil falar em aposentadoria e tudo. Um tempo atrás eu posso até ter falado, mas eu não sei. É muito complicado falar, porque eu respiro competição, eu respiro o camp. Minha mente, eu preciso entrar em uma zona que só eu sei para viver, eu preciso sentir o que eu sinto para poder sobreviver. São muitas coisas que envolve. É uma vida dedicada a isso, todas as escolhas que fiz para me tornar quem sou hoje, então é muita coisa que tenho que pensar. Tenho que sentir as coisas, entendeu? Não posso falar, tenho que sentir. Deixo a vida me levar, deixo que minha vida fique em aberto para essas decisões. Depende do que eu sentir depois de cada luta, entendeu? Então, eu deixo sempre em aberto isso, que vai do momento do que eu estou sentindo", declarou.

Amanda Nunes e Irene Aldana fazem a luta principal do UFC 289. O evento canadense ainda terá outro brasileiro no card principal. Charles do Bronx encara Beneil Dariush pelo peso-leve.