Vini Júnior espera que Seleção "siga bailando" e rebate críticas: "Galera gosta de reclamar"

Vini Júnior espera que Seleção "siga bailando" e rebate críticas: "Galera gosta de reclamar"
O eterno baile de Vinicius Júnior segue causando polêmica mundo afora. Há quem diga que as danças de comemoração que o atleta e os companheiros de Seleção Brasileira fazem durante a Copa do Mundo são desrespeitosas, mas ele garante que não vai parar.

"O gol é o momento mais importante do futebol, onde não só nós ficamos muito felizes, como agora na Copa um país inteiro fica. Temos muitas comemorações para fazer ainda. Que a gente siga fazendo muitos bailes e jogando bem para chegar até a final nesse ritmo", afirmou, em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (7).

Na opinião de Vinicius, as críticas acontecem porque as pessoas se incomodam com a felicidade alheia. O atacante marcou seu primeiro gol na Copa do Mundo do Catar na última segunda-feira (5), contra a Coreia do Sul.

"A galera gosta de reclamar quando vê o outro feliz, e o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Que a gente possa seguir com a nossa alegria, porque tem muito mais gente por nós do que contra nós", destacou.

O ponta comentou também sobre sua relação com Neymar, que tem sido uma referência para os jovens que jogam pela Seleção Brasileira.

"Ele me falou que a Copa do Mundo é diferente de qualquer outra competição. Agora estou vivendo, sei quanto a Copa é importante para o nosso país, para todos. Ele me falou isso e sempre levei comigo, não sabia o tamanho, mas quando tocou o hino vi a diferença que é jogar uma Copa pelo seu país. Ainda mais pelo Brasil, o país que tem mais títulos, que todos querem vencer. Eu fico feliz de estar aqui representando cada brasileiro, estar jogando com meu ídolo, com amigos que tenho aqui, e que essa união que temos possa nos levar para um lugar muito alto", disse.

Vinicius Júnior se tornou titular absoluto da Seleção Brasileira justamente na estreia da Copa - vitória por 2 a 0 sobre a Sérvia. Até então, havia uma dúvida sobre o encaixe do ataque da equipe.

"Eu acredito que foi um processo normal. A comissão e o professor foram me dando argumentos de onde eu precisava melhorar para chegar no meu melhor nível e ser titular da Seleção. É complicado, tem muitos jogadores, o professor tem muitas opções. Cada vez que eu vinha para a Seleção eu voltava com algo que faltava para ser titular da posição", explicou.

O Brasil volta a campo nesta sexta-feira (9), às 12h, contra a Croácia, pelas quartas de final da Copa. Vinicius Júnior estará em campo.