Cláudio Prates cita emocional dos garotos do Bahia e segue acreditando na classificação

O técnico Cláudio Prates lamentou o empate do Bahia com o Fluminense de Feira em 1 a 1 na tarde deste domingo (21), no Joia da Princesa, pela sexta rodada do Campeonato Baiano. O treinador citou o emocional dos jovens atletas do time de transição do Tricolor da capital que abriram o placar com três minutos de jogos, mas sentiram o gol sofrido pouco depois.

"Quem consegue um gol com três minutos tem a obrigação de manter. Mantemos por um tempo, até tomar o gol, um bom controle, um bom volume, principalmente em termos de posse de bola, circulamos a bola com nossa saída de três e infelizmente quando sofremos o gol, abalou um pouco a equipe, desorganizou um pouco. É o que eu falo sempre em relação a juventude, achou que individualmente poderia resolver o jogo e não se resolve. Então, é no coletivo, é mantendo organizado. No segundo tempo a gente voltou mais organizado mesmo jogando contra o vento, conseguimos ainda empurrar o adversário no final do jogo, ter mais chances de gol e é o que a gente espera sempre isso", afirmou na entrevista coletiva.

O resultado deixa o Bahia numa situação desconfortável na tabela de classificação. A equipe segue fora do G-4 ocupando a sexta colocação com seis pontos, um a menos do que o Vitória da Conquista, que é o quarto. No entanto, o treinador segue acreditando na vaga na semifinal.

"Estando no Bahia a gente sempre luta pela classificação. A gente vem feliz pelo projeto, mas muito triste pelo desempenho em questão de classificação. A gente precisa melhorar isso, não adianta ficar dando desculpas. A gente a precisa vencer jogos. É trabalhar, temos uma semana e meia para trabalhar com que eles tenham um emocional mais tranquilo e que consigam realmente reverter as situações que estamos criando em gols", disse.

A equipe de transição venceu apenas um dos seis jogos que disputou no estadual até o momento. Prates elogiou a postura ofensiva do time, mas lamentou que os resultados positivos não estão sendo alcançados.

"Não é nem arrumar o time, a questão da transição permite que a gente use algumas variações, alguns atletas. Hoje no caso eu precisava colocar o Borel para jogar um pouco. Borel entrou, é um jogador que a gente acredita no potencial. Então, algumas mudanças são também para dar minutagem e rodagem aos atletas, sem dúvidas nenhuma. O que a gente gostaria e vamos tentar muito ainda são os resultados. Isso é óbvio. A gente fica muito chateado, eu particularmente sou muito crítico a todo o meu trabalho e de toda a equipe exatamente por isso. É importante dar minutagem, é importante dar rodagem, mas também conquistar os resultados. A gente tem que transferir o que fizemos, por exemplo, de volume, volto a comentar o que fizemos no Ba-Vi e hoje no primeiro e segundo tempos, tivemos um volume bom, mas não está conseguindo transferir isso em gols", analisou.

O próximo compromisso do Bahia no Baianão está marcado para o dia 4 de abril quando vai encarar o líder Atlético de Alagoinhas, pela sétima rodada.