Produção industrial baiana cresceu 11,9% em junho, aponta pesquisa

Produção industrial baiana cresceu 11,9% em junho, aponta pesquisa
A produção industrial (transformação e extrativa mineral) baiana registrou aumento de 11,9% em junho ante mesmo mês do ano passado. O dado foi informado nesta terça-feira (9) e faz parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

A produção industrial do estado, no entanto, é menor quando se compara junho ao mês anterior, maio passado, que registrou 2,4% de alta. Em relação às áreas que influenciaram nos 11,9% de crescimento, o setor de derivados de petróleo foi o que mais contribuiu, com 53,8% do total alcançado. O fato é explicado pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e parafina.

Outros resultados positivos foram observados nos segmentos de celulose, papel e produtos de papel (10,4%), produtos químicos (4,4%), couro, artigos para viagem e calçados (4,6%), minerais não metálicos (0,6%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,4%).

BAIXAS

Na outra direção, as baixas da pesquisa ocorreram nos segmentos de metalurgia (-36,6%), produtos alimentícios (-10,4%), extrativa (-15,7%), produtos de borracha e de material plástico (-11,3%), bebidas (-7,1%) e veículos (-2,5%). A Seplan informou que o caso da maior baixa na metalurgia se deve à queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e fios de cobre refinado ou de ligas de cobre.

ALTA DE JANEIRO A JUNHO

Ainda segundo a pesquisa, a produção industrial baiana no acumulado de janeiro a junho de 2022, ante igual período de 2021, registrou aumento de 9,4%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado. O destaque novamente foi para derivados de petróleo (56,2%).

Também influenciaram nos números o seguimento de couro, artigos para viagem e calçados (4,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (88,4%), minerais não metálicos (4,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,3%).