Alcione é celebrada nos 50 anos de carreira por vozes da nova geração

Alcione é celebrada nos 50 anos de carreira por vozes da nova geração
Um mês após EP de MC Tha, Tássia Reis aborda o repertório da cantora maranhense em show inédito. Tássia Reis: "bebi muito da fonte de Alcione"

Stephany / Divulgação

? Uma das cantoras referenciais da música brasileira, por conta da potente voz de contralto e da musicalidade aguçada, Alcione tem sido celebrada no momento em que comemora 50 anos de carreira fonográfica – a Marrom lançou o primeiro single em 1972 – por vozes da nova geração da música brasileira.

Um mês após MC Tha lançar o EP Meu santo é forte!, disco em que traz o repertório de Alcione para o terreiro com batidas de funk, Tássia Reis aborda o repertório da cantora maranhense em show inédito que tem apresentações programadas para 16 e 17 de julho no Sesc Santana, na cidade de São Paulo.

"Alcione é uma artista que muito me inspira, pela influência e mistura de gêneros como samba e o jazz, pela trajetória na música, pela estética que influenciou e influencia gerações. Por cantar a afetividade preta de um jeito tão sincero, real e único. Eu bebi muito dessa fonte", saúda Tássia Reis.

No show, Tássia vai dar voz e roupagem contemporânea a músicas como Figa de guiné (Reginaldo Bessa e Nei Lopes, 1972) – samba também presente no EP de MC Tha – e O surdo (Totonho e Paulinho Rezende, 1975), além do hino-manifesto Não deixe o samba morrer (Edson Conceição e Aloísio Silva, 1975).

Contracapa do EP 'Meu santo é forte!', de MC Tha

Rodrigo de Carvalho com direção de arte de Vitor Nunes