Senado aprova projeto que amplia doenças diagnosticadas no teste do pezinho no SUS

Senado aprova projeto que amplia doenças diagnosticadas no teste do pezinho no SUS

Um projeto de lei que amplia a lista de doenças a serem investigadas no teste do pezinho feito pela rede pública foi aprovado pelo Senado Federal nesta quinta-feira (29). Como já passou pela Câmara, o texto segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O texto prevê que novos diagnósticos sejam incorporados ao exame de forma escalonada. Na primeira etapa entraria a identificação da toxoplasmose congênita e outras hiperfenilalaninemias, além das já previstas atualmente; na segunda etapa: galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da uréia, distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos; na terceira etapa: doenças lisossômicas; na quarta etapa: imunodeficiências primárias; e na quinta etapa: atrofia muscular espinhal.

Se sancionada, a nova lei entrará em vigor um ano após a publicação. O teste do pezinho é obrigatório e gratuito em todo o território nacional e tem como objetivo a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças. O exame faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) e é feito nos primeiros dias de vida do bebê. O exame tem esse nome porque coleta uma amostra de sangue do pé da criança.

Atualmente o teste busca identificar fenilcetonúria; hipotireoidismo congênito; doença falciforme e hemoglobinopatias; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita; deficiência de biotinidase.