Por que 'Hard to explain' do Strokes é tão boa e como uma 'mãozinha pra baixo' salvou o rock?

Por que 'Hard to explain' do Strokes é tão boa e como uma 'mãozinha pra baixo' salvou o rock?
Nesta semana de Lollapalooza, g1 publica uma série de vídeos explicando hits do festival, com ajuda de Lucas Silveira, vocalista da Fresno, banda que estará no evento.

'Hard to explain', The Strokes: Lucas da Fresno explica hits do Lolla

"Hard to explain" é uma das músicas do primeiro álbum do Strokes e costuma ser lembrada nos shows mais recentes. O quinteto nova-iorquino toca geralmente umas quatro ou cinco músicas deste disco de estreia, o “Is this it”, de 2001.

Nesta semana de Lollapalooza, o g1 publica uma série de vídeos explicando hits do festival que acontece em São Paulo. Nosso convidado é Lucas Silveira, vocalista da Fresno, uma das atrações do Lolla.

No vídeo acima, Lucas fala sobre os trunfos de "Hard to Explain":

Melodia vocal pouco roqueira no início, parece até um pouco ópera;

Guitarra tocada de modo robótico, só com "mãozinha pra baixo";

Levada de bateria criativa, mas sem invenções, tipo Ringo Starr;

Final abrupto, que te faz querer ouvir de novo. E de novo.

Como será o setlist do Strokes?

Os Strokes são os headliners que mais têm a cara do Lollapalooza em 2022. A banda tem mais de 20 anos, foi a última grande sensação do indie rock e já até tocou no Lolla 2017. E não mudou muita coisa desde então.

O vocalista Julian Casablancas segue com a mesma cara de bêbado triste e look de mendigo milionário. De lá para cá, eles lançaram um disco só. Mas é um álbum que faz a diferença.

"The New Abnormal" saiu em abril de 2020. E é o melhor disco deles em 15 anos. Eles estão mais inspirados e menos burocráticos. Parece que estão mais a fim. É um show que tem tudo para ser melhor que o de 2017.

E os setlists recentes são bem isso: quase só de músicas bem velhas e as melhores da safra bem nova. Eles encerram a sexta-feira, 25 de março.