BK mapeia armadilhas da 'Cidade do pecado' em EP que reúne MC Marcelly e os rappers niLL e Nochica

BK mapeia armadilhas da 'Cidade do pecado' em EP que reúne MC Marcelly e os rappers niLL e Nochica
Artista discorre sobre atalhos perigosos da vida urbana em disco com cinco músicas inéditas. ? Abebe Bikila Costa Santos – BK, para a nação hip hop brasileira – lança às 21h desta quarta-feira, 1º de dezembro de 2021, o EP Cidade do pecado através do selo fonográfico Gigantes, aberto pelo artista carioca em maio e batizado com o título do segundo álbum do rapper.

Cidade do pecado chega ao mundo digital um ano e três meses após O líder em movimento (2020). Neste terceiro álbum, um dos melhores discos do ano passado, o cantor e compositor se agigantou com beats e discursos poderosos.

Ao longo das cinco músicas inéditas e autorais de Cidade do pecado, BK mapeia ambições, armadilhas e atalhos perigosos da vida urbana das metrópoles, cheias de entraves capitalistas.

“Eu vejo o EP Cidade do pecado com muito foco no desejo e nas formas como você se perde na vida urbana, no que se deixa levar por ela e em como, ao tentar existir, você deixa de existir”, conceitua o artista.

Capa do EP 'Cidade do pecado', do rapper BK

Wallace Domingues

Gravado com produção musical de JXNV$ (codinome artístico do DJ e produtor Jonas Profeta, colaborador recorrente da discografia do rapper), que também assina a direção musical do EP em parceria com BK, o disco abre com a música-título Cidade do pecado, segue com Não preciso que você duvide e, na sequência do roteiro, traz o rapper Nochica e a MC Marcelly para Último baile antes da guerra.

Dando continuidade ao EP, a faixa Paraíso que me cerca abarca a cantora cabo-verdiana Mayra Andrade, coautora e convidada da música. Por fim, no fecho do EP, o rapper niLL entra em cena na faixa E se eu morrer para arrematar o roteiro.

“Na cidade do pecado, uns se libertam, outros não. A gente passa a ter ciência de como vivemos, mas acabamos voltando para o ponto de partida. Às vezes por prazer, às vezes por não conseguir sair. No fim, a cidade do pecado se torna um looping eterno”, caracteriza BK em nota oficial sobre o EP.