Polícia da China detém pianista Li Yundi por alegações de contratar prostituta

Polícia da China detém pianista Li Yundi por alegações de contratar prostituta
Conhecido como o 'príncipe do piano', ele é um dos músicos mais populares da China e foi detido ao lado de uma mulher de 29 anos. Li Yundi

REUTERS/Bobby Yip

O pianista Li Yundi, um dos músicos mais famosos da China, foi detido em Pequim devido a alegações de prostituição, noticiou a mídia estatal nesta quinta-feira, o que provocou alguma incredulidade e muitos deboches nas redes sociais chinesas.

A Reuters não conseguiu contatar Li ou um representante de imediato para obter comentários.

A prostituição na China é comum, mas era punida com rigor pelo governo, com centros de detenção em que prostitutas e clientes ficavam por até dois anos. Estes centros foram fechados em 2019, mas a prática ainda é ilegal, sob pena de multa e detenção de até 15 dias.

A polícia do distrito de Chaoyang disse que deteve um homem de 39 anos de sobrenome Li, além de uma mulher de 29 anos de sobrenome Chen, depois de receber relatos públicos sobre prostituição em um bairro que não identificaram.

As duas pessoas admitiram a atividade ilegal, de acordo com um comunicado da polícia no Weibo, uma plataforma semelhante ao Twitter. Mais tarde, a conta da polícia publicou uma foto em close de um piano.

O Diário do Povo identificou o homem como Li Yundi, usando a hashtag #LiYundiDetidoPorProstituicao. A hashtag havia sido vista cerca de 790 milhões de vezes duas horas depois da publicação da polícia e rendido cerca de 200 mil comentários.

"Meu Deus. Li Yundi, o príncipe do piano?", escreveu um internauta chocado.

Em 2015, ele apareceu em um comercial de carro da Toyota ao lado da cantora norte-americana Taylor Swift.

Depois de adiar recitais na Austrália e na Nova Zelândia em 2020 devido à pandemia de coronavírus, Li tem aparecido ultimamente em um reality show da televisão chinesa.